Conheça os tipos de cloud computing e suas principais diferenças

A computação em nuvem é um dos pilares da transformação digital, pois traz uma série de recursos que permitem a otimização da infraestrutura de TI das empresas, além de contribuir com a cultura de inovação.

Por exemplo, há alguns anos, as pequenas e médias empresas sofriam para manter um servidor interno, pois tinham que arcar com os altos custos com equipe, licenças, manutenção, energia etc. Hoje, com a computação em nuvem, a empresa tem a opção de virtualizar toda a sua infraestrutura.

Apesar de ser uma grande tendência tecnológica dos últimos anos, muita gente ainda acredita que a nuvem é uma tecnologia única e estática. A verdade é que existem vários tipos de cloud computing e de serviços disponibilizados pela nuvem, que podem ser utilizados para os mais diversos fins, desde a adoção de um software até a virtualização completa dos servidores de uma corporação.

Para que você entenda quais são esses diferentes tipos de nuvens e modelos de serviços, fizemos este post. Entenda como cada um funciona e a melhor solução para a sua empresa. Confira!

Quais são os principais tipos de nuvens?

Embora a tecnologia esteja em constante evolução, e novas variações surjam de forma experimental, existem três tipos tradicionais de nuvem consolidados, que são adotadas por empresas dos mais variados portes e segmentos. Confira baixo quais são.

Nuvem pública

A nuvem pública, como o próprio nome sugere, é um ambiente fornecido por um provedor de serviços cloud computing, como um serviço. Essa nuvem é aberta às empresas e pessoas físicas, que têm acesso aos serviços por meio de pagamento de assinatura. Nesse ambiente, toda a parte de manutenção, gerenciamento e segurança dos servidores é de responsabilidade do provedor, o que permite ao contratante trabalhar com uma equipe de TI mais enxuta.

Os custos de gerenciamento são diluídos entre as mensalidades dos usuários da nuvem, o que torna o preço mais acessível para as médias e as pequenas empresas. Os usuários, por sua vez, pagam apenas pelos recursos computacionais que utilizarem, podendo escalar de forma simplificada, apenas trocando de plano.

Nuvem privada

Já a nuvem privada é disponibilizada a um único cliente, podendo ser desenvolvida e administrada por um provedor ou pela própria equipe de TI da empresa. Independentemente de quem for gerir, os custos com a manutenção dessa infraestrutura serão direcionados apenas para a empresa, que detém a exclusividade do serviço — esse ambiente fica, portanto, mais caro do que o modelo público.

Por isso, esse modelo é mais adotado por médias e grandes empresas, que trabalham com dados mais sensíveis, como informações financeiras e contratuais. Na nuvem privada, a empresa pode estabelecer os seus próprios parâmetros de segurança de acordo com as suas diretrizes internas e com as leis vigentes no país em que atua.

Nuvem híbrida

A nuvem híbrida é a junção dos dois modelos anteriores, criando uma alternativa para as empresas que querem reduzir custos com gestão e manutenção de servidores, ganhar em escalabilidade e, ao mesmo tempo, manter uma parte dos dados mais sensíveis resguardados em uma nuvem privada.

Por exemplo, a empresa poderá deixar a nuvem privada para o trabalho e troca de dados e a nuvem pública para implementar os sistemas de gestão no modelo SaaS, sem a necessidade de instalar o sistema em cada estação de trabalho da empresa.

Quais são os tipos de estrutura cloud computing?

Agora que já conhecemos os três principais tipos de nuvens, vamos entender como funcionam os três principais modelos e serviços disponibilizados pelos provedores. Essas estruturas são contratadas como serviço, sendo que a empresa contratante sempre paga apenas pelo que utilizar. Veja quais são as estruturas principais.

IaaS — Infrastructure as a Service

O IaaS, ou infraestrutura como serviço, é um serviço em nuvem que disponibiliza recursos avançados de hardware para que o contratante virtualize o que quiser na infraestrutura de TI de sua empresa, desde os servidores até a estações de trabalho.

Essa infraestrutura conta com armazenamento, memória, processamento e tráfego de dados, que são definidos pela empresa contratante, de acordo coma demanda dos sistemas que ele implementará nessa infraestrutura.

Um dos grandes diferenciais da adoção de uma IaaS em relação a uma estrutura dedicada é a capacidade de escalabilidade rápida, bastando apenas a troca de plano para aumentar ou reduzir a capacidade de recursos conforme a sazonalidade. O gerenciamento remoto é todo feito via navegador.

PaaS — Platform as a Service

O PaaS, ou plataforma como serviço, é um ambiente que permite aos desenvolvedores criarem software para uso interno da gestão empresarial ou para vender como serviço. Aqui, o contratante não arca com os custos de gestão de infraestrutura, ficando por conta do provedor.

Uma plataforma como serviço funciona como uma máquina virtual pronta para uso, com todos os recursos necessários para a criação de um software em nuvem. O PaaS é também é muito utilizado como ambiente de testes no desenvolvimento de projetos que utilizam as metodologias ágeis. Adotando esse modelo, a empresa economiza com diversas despesas, seja com produtos de softwares específicos, seja com sistema, seja com dispositivos de TI.

SaaS — Software as a Service

O software como serviço, como o próprio nome sugere, é um app 100% disponibilizado na nuvem e vendido por assinatura. A vantagem da adoção de um SaaS é que toda a parte de atualização e manutenção é feita pela empresa que provém o serviço — o contratante apena usufrui das funcionalidades, acessando-as por meio de um navegador.

Além disso, o programa dispensa instalações de patches nas estações de trabalho, uma a uma, economizando em armazenamento, manutenção e banco de dados.

Esperamos que, após a leitura deste post, você tenha entendido quais são os tipos de cloud computing e os principais serviços disponibilizados por meio da nuvem. Não há mais como fugir dessa ferramenta como pilar da transformação digital, pois ela permite, além da otimização da infraestrutura, que a empresa responda rapidamente às demandas de mercado, devido à rápida escalabilidade.

Neste texto vimos que a nuvem permite a virtualização de servidores. Veja neste outro post os benefícios que essa virtualização traz para a sua empresa. Boa leitura!

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